revistas amigas

Em um dia esperando um vôo em um dos aeroportos do Brasil (acho que só não fui no de Porto Alegre e Manaus), comprei uma revista que tinha a Glória Pires na capa, acho que se chama "Máxima", mas não confiem na minha memória pra nome de revistas. 

Como eu estava a dizer, nessa revista tinha uma receita de farinha de frutas, que diziam ser ótima pra reduzir medidas, melhorar o colesterol e emagrecer. É a trilogia perfeita pra quem tem um probleminha nesse quesito da vida. Não custa tentar. Essa semana mesmo pretendo ir ao mercado e comprar as frutas. Depois que fizer o primeiro teste, eu relatarei a eficácia e o sabor das farinhas. Então aí vai, minha cara colega, a receita das 4 farinhas (maçã, banana verde, maracujá e laranja):

E aqui vai o cardápio para 7 dias com as farinhas:

Hoje, se a chuva deixar, ou melhor, se ela parar, começarei o ciclo-caminhadas! Já mais que na hora, uma vez que o fim de semana foi cheio de "estripolias".

Amém.

dias chuvosos

Eu te pergunto: o que fazer? Comer, dormir, ou os dois? 

Nem tanto ao céu nem tanto ao mar. Decidi tirar uma siesta depois do almoço-nosso-de-cada-dia (enquanto é possível), regado a abobrinha refogada, peixe grelhado, arroz integral (uma mistura do arroz vermelho com o selvagem e o parbolizado) e salada de folhas. Depois da siesta, um café, pra não perder o costume e pra ficar acordada pra ler Jung.

Hoje fizemos (a Mári, actually) uma sobremesa especialíssima e deliciosíssima: pêras ao vinho com chocolate meio amargo. Ok, nada disso é muito light, mas o que vale é a experiência gastronômica. Na verdade, o que vale é a sabedoria. Experimentar não mata ninguém. O que não podemos fazer é nos afundar em uma lata de doce de leite com chocolate e depois chorar de arrependimento. Então aí vai a receita dessa sobremesa wonderful:

- pêras (não tão maduras, senão elas desmancham ao cozinhar) com os devidos cabinhos;

- vinho (fica a critério do cliente se vai ser tinto ou seco);

- uma barra de chocolate meio amargo (para derreter). Pode ser o chocolate ao leite, mas com o meio amargo fica "na medida";

- açúcar cristal;

- creme de leite.

Fizemos com vinho tinto, um vinho meio doce, então deu pra colocar pouco açúcar.

Se a sua mão já for a da cozinheira-da-barriga-marcada, vai no olhômetro a medida do açúcar. Se não for, é melhor ir experimentando. Não precisa ficar tão doce, o açúcar é só pra pêra absorver um pouco do "docinho" e não ficar tão ácida. Na cozinha, como diz minha avó, tudo é questão de bom senso e sensibilidade. Então fica a dica.

  

O 1o passo é descascar as pêras colocá-las em uma panela e depois o vinho (a medida é até cubrir as pêras), depois é só deixar ferver e cozinhar as pêras até que fiquem tenras. Depois disso o chocolate pode ser derretido em banho-maria. Quando derretido, misture o creme de leite  e mexa bem. Aí é só despejar o chocolate em cima das pêras e servir. O resto é felicidade.

Adorei a receita, e na verdade pode ser algo bem chique e servido em jantares/almoços especiais. Como todo dia é especial, resolvemos fazer hoje mesmo, que resolvemos chamar uma amiga pra almoçar. Aí vai a foto de como ficou:

Descobri na revista "bons fluidos" um molho pra salada e vegetais pra quem tem colesterol alto. A receita é: azeite, óleo de linhaça e curry. Como não tinha óleo de linhaça, foi mesmo sem ele, e o resultado foi maravilhoso. Pretendo adquirir o óleo de linhaça, já li várias coisas a respeito dele e tudo positivo e benéfico pra saúde!

Curry me lembra Índia, que me lembra comida vegetariana, que me lembra o restaurante vegetariano-indiano que fui com a minha irmã em Barcelona. Só de lembrar me dá água na boca! Enquanto não tenho Barcelona de novo, nem minha irmã aqui pra experimentar as tentativas que faço na cozinha, eu vou enfiando curry aonde posso... é, acho que a temporada dos alecrins se foi e chegou a do amigo amarelo. Seja bem vindo, Curry!

o truque dos sashimis

Nessa vida tudo merece um pouco de humor. É essa a minha proposta político-pedagógica. Eu já escrevi muito tempo sobre muitas outras coisas, e sempre tive um certo medo de falar da vida. Da vida como ela é, digo. Sempre achei que fosse ficar sem-graça, sem sal. E talvez seja um pouco assim mesmo. Mas como diria Xuxa "e quem não quer?". Vamos lá, porque escrever é uma arte!

Hoje é domingo, dia de Faustão (que worked on it e hoje está magrinho), de sobremesa na mesa... certo? Errado. Hoje é dia de lutar contra as armadilhas de fim de semana. E pra mim, hoje foi dia de fazer faxina. O duro da faxina e do regime é uma coisa: começar. Enfim, comecei e por fim ela (a faxina) chegou ao fim... o que me rendeu um pouco de dor nas costas e nas pernas, e uma preguiça "da vida". É uma academia dentro de casa! Varrer, passar pano, tirar pó, levantar peso, lavar roupa, pendurar roupa... todos os músculos em ação, UHUL! Girl power! No almoço de domingo, no lugar da feijoada, bifum. Com abobrinha, cenoura, ervilha e cenoura. De sobremesa, abacaxi. Desintoxicante, saciante e geladinho. Meio azedo, mas tudo na vida é meio assim mesmo. No fim da tarde, um café e o jornal na varanda, e de cenário o pôr do sol. Pra terminar o dia, comecei a ler o livro da M. Amélia Goldberg, "Educação sexual: uma proposta, um desafio" e fiquei bem feminista. E velha. Me vi com 84 anos. E se for assim, "tá bom", viu? 

Mas o título da postagem era o "truque dos sashimis". E isso tudo porque consegui resistir a eles. Aos sushis, temakis e outras delícias orientais. Se eu pudesse, comeria comida japonesa todos os dias, mas com a silhuetinha cheia de amido não dá né, galera. Só sashimi dá uma boa enganada, mas eu preciso ainda aprender a como manter distância do carboidrato. O bifum é um bom truque. Ficadica, miguxa!

Agora vou me recolher, pois já tenho meu creme de alívio das pernas cansadas, um comprimido de novalgina (pela dor nas costas) e meu livro. Bom início de semana!     

(re)starting

Rotinas que cansam. Estamos cansadas disso!

Temos que procurar coisas que nos façam sentir melhor, mais vivas, mais alegres, mais inteiras. Para algumas, um pedaço de abacaxi basta. Para outras, uma bolsa Louis Vuitton. Pra mim, um yogo. Sabem o que é isso? É quase a melhor invenção dos últimos tempos. No frio, no calor, na rua na chuva na fazenda. É barato, leve e com 0% de gordura. Dá até pra comer um chocolatinho junto, como topping, porque não engorda! 

Comprei a revista "Bons Fluídos" desse mês e uma das matérias vinha com algumas receitas lights maravilhosas. Também ensinava vários molhos pra salada, pra quem tem colesterol alto, pra quem é hipertenso, pra quem quer emagrecer... adoro! Talvez esse final de semana saia uma das receitas de salada maravillosa. 

É engraçado como voltar à rotina melhora a alimentação. A minha, pelo menos. Eu sinto falta de Barcelona, das cervejas quase todas as tardes, dos jantares regados à massa, dos sorvetes em Gurupi... mas também já estava sentindo falta da minha vida aqui. Minha rúcula, meu queijinho branco e minhas barrinhas de cereais. Bom, pelo menos estou tentando enfiar na minha cabeça que eu estava, sim, sentindo falta daqui, porque caso contrário seria muito difícil voltar ao trabalho, às contas que batem na porta e ao dinheiro que não vem. Uff, são tantas coisas!

Mas meu abacaxi me espera na fruteira, minha bolsa de lona me espera no cabideiro e a yogoland é logo aqui na esquina!

régimen?

Gostei da ideia desse blog. Pensei que pode servir até como válvula de escape. Quando eu quiser comer uma barra de chocolate ou um pedaço de bolo, ou arroz com feijão num prato de pedreiro, venho e escrevo aqui. Nada como o deslocamento!

Mas hoje, contraditoriamente, vou fazer outra receita de bolo de fubá. ah, eu acabei cedendo e comi uns 2 pedaços do outro que fiz... impossível fazer regime quando não se está em casa, quando não tenho meu pé de alface me esperando na geladeira, ou meu pacotinho de uva passa pra qualquer vontade incontrolável... 

A receita do bolo de fubá que vou fazer hoje peguei no site www.cybercook.com.br, que é um site de receitas que eu adoro. se chama "bolo de fubá da vó Maria", e aí vai:

• 4 ovos
• 2 xícaras de chá de açúcar
• 2 xícaras de chá de trigo
• 1 xícara de chá de fubá
• 3 colheres de sopa de margarina
• 1 xícara de chá de leite
• 4 colheres de chá de fermento

1. Bater as claras em neve, acrescentar o açúcar, continuar batendo
2. Acrescente aos poucos as gemas, a margarina, o leite, a farinha de trigo, o fubá e continue batendo
3. Coloque por último o fermento, bata por mais 1 minuto
4. Coloque a massa numa forma untada e deixe assar em forno médio pré aquecido por aproximadamente 30 minutos.

Hoje volto pra casa, e acho que "chega de férias", pelo menos até sexta feira, quando viajo pro carnaval e aí toda a saga do efeito sanfona começa de novo... Ai, senhor!! Carnaval é sinônimo de cerveja, mas vou tentar diminuir a cevada pra dar lugar aos sucos de fruta... "a vida das mulheres é mesmo conturbada nesse sentido"!

Ah! Acho que não comentei sobre bater as claras em neve sem batedeira. Isso sim é work on it!! Isso sim é trabalho pra uma super mulher. Isso sim é musculação! Girl power!

Preciso de ânimo, e nada melhor do que fazer um bolinho, ele ficar delicioso e você receber elogios. 

pequenas armadilhas

Nós, que necessitamos perder uns quilos, enfrentamos algumas armadilhas. Eu enfrento várias delas todos os dias. Algumas vezes me deixo levar, e depois me arrependo e me sinto portadora de um cérebro de gelatina. Outras vezes resisto, e caio no truque depois de algumas horas. Igualmente me sinto uma lontra. Mas, quando resisto a uma armadilha, ah! aí é satisfação pura! só não posso ficar muito feliz e autoconfiante, senão quero comer um bombom pra comemorar. Na verdade a armadilha sou eu mesma.

Uma das piores armadilhas pra uma silhueta farta e um abdômen triste é a tal da pizza. É boa, barata, cái bem a todo momento e é a pedida número um dos jantares no fim de semana. O pior de tudo, acompanha a armadilha número 2: cerveza! Ui! Aí é duro, hein, amigo! Tem que ter fé, muita fé, pra não cair nessas armadilhas. O meu maior problema é dizer "não". Então, a melhor coisa a se fazer, e isso eu aprendi com uma amiga muito sensata, é comer apenas o recheio. Mas não vai pedir pizza de quatro queijos, né colega! Uma rúcula com tomate seco está ok. E a cerveja? Bom, se não tiver mesmo como recusar (afinal, é sábado, você está cansada e tem duas malas gigantes para desmontar), tome uma, ou duas. Mais do que isso é exagero e certeza de culpa no dia seguinte. E de culpa eu já tô ok. 

O melhor mesmo é sempre usar o bom senso. Se sua tia cozinhou aquela macarronada maravilhosa e você não a vê desde a páscoa, coma um pouco. E devagar. Depois vá dar uma volta no quarteirão, tomar água, e ya está. O bom senso é o que nos falta, é o que me falta. Na maioria das vezes eu me deixo levar pela alegria momentânea da comida e depois, no dia seguinte, na frente do espelho, não quero sair de casa e nem tentar aquela calça antiga... ai, credo. Por isso estou tentando ser o mais ponderada possível. Ponderação é a alma da reeducação alimentar. 

E hoje, já que é sábado, "se comer carboidrato, não beba" "se for beber, não coma carboidrato". Mas bem que podia acontecer um milagre e eu acordar no domingo 7kg mais magra! Como vivemos num mundo real, tomara que eu consiga ouvir a mensagem do meu cérebro dizendo "Manuela, você já está saciada, pode parar agora".

Que me va bien!

1,2,3...

Esse blog (a ideia dele) surgiu em uma caminhada pela Domingos de Moraes, em São Paulo, sob um sol de 30 graus. Eu estava suando, obviamente, pois carregava algumas sacolas de supermercado (e já pensava "pronto, aí está a academia da semana!") e, enquanto caminhava, pensava no quanto minha vida se baseava na balança. E de novo me peguei pensando "Putz, preciso emagrecer!" e mais uma vez comecei a detestar os espelhos. É, patético. Mas depois pensei "quantas mulheres não devem viver assim? Todas? Umas 500 mil?" Por aí, creio. 

Então, foi pensando nisso que eu resolvi criar esse blog (o 7o até hoje, sempre fui muito viciada em blogs, mas cansei de escrever na 3a pessoa historinhas de amor que nunca vão acontecer). Pensando em quê? Bem, pensando em como eu preciso emagrecer. Acabo de voltar de uma viagem de 2 meses que fiz a Barcelona e me dei conta de que nunca estive tão grande. Além disso, a volta pro Brasil é bastante dura, principalmente quando você se dá conta que suas glândulas sudoríparas dos pés ainda funcionam. É a tão famosa "depressão pós-Europa". Eu achei que ela não ia me pegar, mas percebi que ela tem se acercado... e, por isso, i'm workin on it! Pra combater os quilos a mais (uns 7, por aí), a tristeza, a melancolia, a falta de mensagens românticas no meu celular, o estress do dia-a-dia, a louça suja na pia, o pó sob os móveis, a empregada que falta, as contas que precisam ser pagas e o jeans que precisa caber na silhueta. É por isso que eu estou aqui, pra work on it!! E sei que não estou só. Por isso coloquei no plural we're working on it", porque tenho certeza que muitas de nós (vou ser um pouco feminista agora e excluir os homens desse blog) sofrem disso! E precisamos compartilhar! Por isso também, esse blog será um espaço pra dar dicas, truques e artimanhas para os abdominais, pra uma alimentação mais sana e verde, pra uma vida mais feliz! Também para compartilhar receitas (inclusive as que não darem certo) e outras coisinhas mais. Porque nós, mulheres, precisamos cuidar mais de nós mesmas! E precisamos work on it! 

Bom, como eu não tenho muito pra fazer aqui em São Paulo, hoje eu decidi cozinhar. Não pra mim, claro, que estou uma baleia. Fui, antes, ao shopping, dar uma olhadinha. Nada de especial, e outra, eu realmente não deveria ter ido ao shopping me sentindo uma baleia. Não deveria! Em todas as lojas que entrava as blusas G pareciam PP e eu estava quase desenvolvendo transtorno dismórfico. Decidi deixar aquele lugar e caminhar. Hoje cedo perguntei à manicure aonde poderia encontrar um supermercado, então fui tentar achá-lo. A ida foi subida, e a volta, descida. Na ida suei feito uma porca. "É bom, estamos no verão, não tenho mais desculpas pra não comer salada no almoço e comer  sobremesa todos os dias". Porque olha, se tem uma coisa que os europeus fazem é comer sobremesa. Claro, é uma delícia e eu super apóio. Mas não quando o seu metabolismo é lento e você perde 34kcal por dia. Claro, eu comi muitas sobremesas, experimentei doces maravilhosos, sorvetes artesanais, crepes divinos... mas agora chega, né? "Chega!" É o que estou dizendo a mim mesma a todo momento. Outro problema: no inverno europeu, você usa roupas largas, meia-calça, casacos, botas, fica chiquérrima e linda, mesmo com uns quilos a mais (que inclusive nem aparecem no casaco). No verão brasileiro, você usa saia, biquini, shorts, vestidos... shit! Tinha me esquecido desse pequeno detalhe. Mas não estou dizendo isso por arrependimento. Não me arrependo das coisas que comi, das bebidas que bebi, dos bons momentos que passei. Mas devo confessar que agora vejo o resultado. Ok, agora é hora de voltar pra rotina. E viva o efeito sanfona!

Voltando... comprei ingredientes pra fazer um bolo que se chama "toalha felpuda", muito conhecido pela minha avó. Ficou maravilhoso, claro que eu tive que experimentar uma bordinha. Mas está lá, na forma, o restante do pedaço que dilacerei. E por lá vai permanecer.  

Hoje almocei em um restaurante natural/vegetariano muito bom. De entrada, salada verde com tabule. Depois, arroz 6 grãos, feijão integral preto, legumes salteados e uma tortinha de abóbora. Aproveitei e por lá mesmo comprei meu lanche da tarde: biscoito de gergelim. Muita água e animação, e vamos lá!
Adoro restaurantes naturais. Se eu pudesse abriria um. Se eu pudesse (2), comeria em um todos os dias. 

Sabe, me identifiquei com um trecho do filme "Julie & Julia" (que inclusive recomendo muitíssimo). A Julia está conversando com o marido e ele pergunta "O que você realmente gosta de fazer?" e ela responde "TO EAT!", e eles dão risada. Ah, vejam como é graciosa a risadinha da Meryl Streep:

http://www.youtube.com/watch?v=BOxqMVhY_J4