segunda-feira, 28 de março de 2011

revistas amigas

Em um dia esperando um vôo em um dos aeroportos do Brasil (acho que só não fui no de Porto Alegre e Manaus), comprei uma revista que tinha a Glória Pires na capa, acho que se chama "Máxima", mas não confiem na minha memória pra nome de revistas. 
Como eu estava a dizer, nessa revista tinha uma receita de farinha de frutas, que diziam ser ótima pra reduzir medidas, melhorar o colesterol e emagrecer. É a trilogia perfeita pra quem tem um probleminha nesse quesito da vida. Não custa tentar. Essa semana mesmo pretendo ir ao mercado e comprar as frutas. Depois que fizer o primeiro teste, eu relatarei a eficácia e o sabor das farinhas. Então aí vai, minha cara colega, a receita das 4 farinhas (maçã, banana verde, maracujá e laranja):




E aqui vai o cardápio para 7 dias com as farinhas:








Hoje, se a chuva deixar, ou melhor, se ela parar, começarei o ciclo-caminhadas! Já mais que na hora, uma vez que o fim de semana foi cheio de "estripolias".

Amém.

terça-feira, 22 de março de 2011

dias chuvosos

Eu te pergunto: o que fazer? Comer, dormir, ou os dois? 

Nem tanto ao céu nem tanto ao mar. Decidi tirar uma siesta depois do almoço-nosso-de-cada-dia (enquanto é possível), regado a abobrinha refogada, peixe grelhado, arroz integral (uma mistura do arroz vermelho com o selvagem e o parbolizado) e salada de folhas. Depois da siesta, um café, pra não perder o costume e pra ficar acordada pra ler Jung.
Hoje fizemos (a Mári, actually) uma sobremesa especialíssima e deliciosíssima: pêras ao vinho com chocolate meio amargo. Ok, nada disso é muito light, mas o que vale é a experiência gastronômica. Na verdade, o que vale é a sabedoria. Experimentar não mata ninguém. O que não podemos fazer é nos afundar em uma lata de doce de leite com chocolate e depois chorar de arrependimento. Então aí vai a receita dessa sobremesa wonderful:

- pêras (não tão maduras, senão elas desmancham ao cozinhar) com os devidos cabinhos;
- vinho (fica a critério do cliente se vai ser tinto ou seco);
- uma barra de chocolate meio amargo (para derreter). Pode ser o chocolate ao leite, mas com o meio amargo fica "na medida";
- açúcar cristal;
- creme de leite.

Fizemos com vinho tinto, um vinho meio doce, então deu pra colocar pouco açúcar.
Se a sua mão já for a da cozinheira-da-barriga-marcada, vai no olhômetro a medida do açúcar. Se não for, é melhor ir experimentando. Não precisa ficar tão doce, o açúcar é só pra pêra absorver um pouco do "docinho" e não ficar tão ácida. Na cozinha, como diz minha avó, tudo é questão de bom senso e sensibilidade. Então fica a dica.
  
O 1o passo é descascar as pêras colocá-las em uma panela e depois o vinho (a medida é até cubrir as pêras), depois é só deixar ferver e cozinhar as pêras até que fiquem tenras. Depois disso o chocolate pode ser derretido em banho-maria. Quando derretido, misture o creme de leite  e mexa bem. Aí é só despejar o chocolate em cima das pêras e servir. O resto é felicidade.
Adorei a receita, e na verdade pode ser algo bem chique e servido em jantares/almoços especiais. Como todo dia é especial, resolvemos fazer hoje mesmo, que resolvemos chamar uma amiga pra almoçar. Aí vai a foto de como ficou:




Descobri na revista "bons fluidos" um molho pra salada e vegetais pra quem tem colesterol alto. A receita é: azeite, óleo de linhaça e curry. Como não tinha óleo de linhaça, foi mesmo sem ele, e o resultado foi maravilhoso. Pretendo adquirir o óleo de linhaça, já li várias coisas a respeito dele e tudo positivo e benéfico pra saúde!

Curry me lembra Índia, que me lembra comida vegetariana, que me lembra o restaurante vegetariano-indiano que fui com a minha irmã em Barcelona. Só de lembrar me dá água na boca! Enquanto não tenho Barcelona de novo, nem minha irmã aqui pra experimentar as tentativas que faço na cozinha, eu vou enfiando curry aonde posso... é, acho que a temporada dos alecrins se foi e chegou a do amigo amarelo. Seja bem vindo, Curry!

domingo, 20 de março de 2011

o truque dos sashimis

Nessa vida tudo merece um pouco de humor. É essa a minha proposta político-pedagógica. Eu já escrevi muito tempo sobre muitas outras coisas, e sempre tive um certo medo de falar da vida. Da vida como ela é, digo. Sempre achei que fosse ficar sem-graça, sem sal. E talvez seja um pouco assim mesmo. Mas como diria Xuxa "e quem não quer?". Vamos lá, porque escrever é uma arte!


Hoje é domingo, dia de Faustão (que worked on it e hoje está magrinho), de sobremesa na mesa... certo? Errado. Hoje é dia de lutar contra as armadilhas de fim de semana. E pra mim, hoje foi dia de fazer faxina. O duro da faxina e do regime é uma coisa: começar. Enfim, comecei e por fim ela (a faxina) chegou ao fim... o que me rendeu um pouco de dor nas costas e nas pernas, e uma preguiça "da vida". É uma academia dentro de casa! Varrer, passar pano, tirar pó, levantar peso, lavar roupa, pendurar roupa... todos os músculos em ação, UHUL! Girl power! No almoço de domingo, no lugar da feijoada, bifum. Com abobrinha, cenoura, ervilha e cenoura. De sobremesa, abacaxi. Desintoxicante, saciante e geladinho. Meio azedo, mas tudo na vida é meio assim mesmo. No fim da tarde, um café e o jornal na varanda, e de cenário o pôr do sol. Pra terminar o dia, comecei a ler o livro da M. Amélia Goldberg, "Educação sexual: uma proposta, um desafio" e fiquei bem feminista. E velha. Me vi com 84 anos. E se for assim, "tá bom", viu? 

Mas o título da postagem era o "truque dos sashimis". E isso tudo porque consegui resistir a eles. Aos sushis, temakis e outras delícias orientais. Se eu pudesse, comeria comida japonesa todos os dias, mas com a silhuetinha cheia de amido não dá né, galera. Só sashimi dá uma boa enganada, mas eu preciso ainda aprender a como manter distância do carboidrato. O bifum é um bom truque. Ficadica, miguxa!

Agora vou me recolher, pois já tenho meu creme de alívio das pernas cansadas, um comprimido de novalgina (pela dor nas costas) e meu livro. Bom início de semana!     

quinta-feira, 17 de março de 2011

(re)starting

Rotinas que cansam. Estamos cansadas disso!
Temos que procurar coisas que nos façam sentir melhor, mais vivas, mais alegres, mais inteiras. Para algumas, um pedaço de abacaxi basta. Para outras, uma bolsa Louis Vuitton. Pra mim, um yogo. Sabem o que é isso? É quase a melhor invenção dos últimos tempos. No frio, no calor, na rua na chuva na fazenda. É barato, leve e com 0% de gordura. Dá até pra comer um chocolatinho junto, como topping, porque não engorda! 


Comprei a revista "Bons Fluídos" desse mês e uma das matérias vinha com algumas receitas lights maravilhosas. Também ensinava vários molhos pra salada, pra quem tem colesterol alto, pra quem é hipertenso, pra quem quer emagrecer... adoro! Talvez esse final de semana saia uma das receitas de salada maravillosa. 

É engraçado como voltar à rotina melhora a alimentação. A minha, pelo menos. Eu sinto falta de Barcelona, das cervejas quase todas as tardes, dos jantares regados à massa, dos sorvetes em Gurupi... mas também já estava sentindo falta da minha vida aqui. Minha rúcula, meu queijinho branco e minhas barrinhas de cereais. Bom, pelo menos estou tentando enfiar na minha cabeça que eu estava, sim, sentindo falta daqui, porque caso contrário seria muito difícil voltar ao trabalho, às contas que batem na porta e ao dinheiro que não vem. Uff, são tantas coisas!

Mas meu abacaxi me espera na fruteira, minha bolsa de lona me espera no cabideiro e a yogoland é logo aqui na esquina!